No Rio de Janeiro, um cão farejador da Polícia Militar virou inimigo número um de traficantes.
O cão farejador esteve na ocupação do Complexo do Alemão, da Rocinha e, mais recentemente, de Manguinhos. Em uma única vez ajudou a encontrar 400 quilos de maconha dentro de uma parede.
O trabalho feito de maneira tão competente despertou a ira dos inimigos. Em uma das últimas operações, os policiais ouviram traficantes no rádio fazendo ameaças ao Boss. Ele agora é um cão jurado de morte.
Só em 2012, o Batalhão de Ações com Cães apreendeu quase duas toneladas de drogas. O dobro de 2011.
A ameaça dos criminosos não assusta. Nos 55 anos da unidade, nenhum cão ficou sequer ferido.
“Essa ameaça é para a unidade e com certeza a gente está preparado para ir contra ela. Então eles que se cuidem, né?”, afirma o comandante do BAC, tenente-coronel Marcelo Nogueira.
Pelos bons serviços prestados nos últimos cinco anos, Boss ganhou o direito a uma companheira. Ele e Bombom ainda precisam se conhecer melhor, mas os policiais apostam que em breve, os traficantes terão muitos outros motivos para se preocupar.