Os funcionários de três distribuidoras de gás: Liquigás, Consigaz e Supergasbras podem cruzar os braços a partir deste sábado (03/11).
Segundo o presidente do Sindminérios, os trabalhadores da Ultragaz já estão parados desde a última segunda-feira. Apesar da greve, o abastecimento continua normalmente, já que é feito por funcionários de empresas revendedoras.
Já o setor de engarrafamento de gás é o maior prejudicado que questiona a empresa sobre a qualidade desse serviço durante a paralisação. Dos 190 funcionários da empresa, 110 estão parados.
A categoria reivindica reajuste salarial de 5,89%, reajuste nos pisos salariais de 7,39%, reajuste para motoristas de 10%, PLR de 100%, vale refeição de R$ 21,00, auxílio creche R$ 265, entre outros benefícios.
Mesmo se deflagrada a greve geral, por ser um serviço essencial, será garantido o contigente mínimo de 20% dos funcionários, hoje, são 290 na região, para entrega em creches, escolas e hospitais.
Negociação
Procurada, a Ultragaz informou que está em negociação com o Sindigás, sindicato patronal, e que poucos funcionários aderiram à greve, cerca de 20. Até o ano passado, a negociação era feita com o sindicato dos trabalhadores, o que teria motivado também a paralisação.
Sobre o engarrafamento do produto, a empresa garante que todos os cuidados são mantidos, pois a Ultragaz segue responsabilidades técnicas e sociais no processo de engarrafamento do GLP. A empresa ainda tranquiliza a população, afirmando que a cidade não ficará desabastecida, pois há outras bases no estado para suprir a demanda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário